quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Um poema de amor platônico


Entrando dentro dos meus ideais,
percebo que você é meu ideal.
Um fruto concebido fora de mim,
completamente óbvio a quem é mais nobre do que eu.
Entro em contradição dentro do processo maiêutico
de achar que eu gosto de você.
No banquete dos meus sentimentos
você é o que fala sobre o amor.
Até mesmo na minha República estratificada
você privatiza o meu coração.
Ultrapasso o Demiurgo quando penso em você;
para mim você é a ideia perfeita.

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